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Pix é criptomoeda? Conheça melhor a novidade

Se você possui algum aplicativo de banco ou fintech instalado em seu celular, com certeza recebeu notificações à respeito de um tal de “Pix” nas últimas semanas. Quase que de uma hora para outra, a palavra “Pix” tem dominado a internet brasileira.

            Enquanto muitos serviços, incluindo lojas virtuais e sites de compra, alertam os usuários sobre incríveis vantagens do sistema, poucos se dão o trabalho de explicar do que se trata o novo recurso. Dessa forma, muitos usuários ainda estão confusos sobre o que é exatamente o Pix: uma rede blockchain? Uma criptomoeda nacional? Um nome novo para boletos? Fique calmo, que nosso artigo irá explicar tudo.

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            Antes de prosseguir, convém destacar que para qualquer movimentação financeira feita em um computador, seja protegida ou não por blockchain, a possibilidade de interceptação dos dados da rede é real e perigosa. Por isso, recomendamos que os usuários sigam as medidas de proteção como atualização do sistema, ativação do antivirus do Windows, e uso de um programa de criptografia para redes como uma VPN para PC.

Pix é uma criptomoeda?

criptomoeda

            De forma direta e simples: Não, o Pix não é uma nova criptomoeda. Na verdade, o Pix é apenas um novo meio de pagamentos elaborado pelo Banco Central, com o objetivo de facilitar as transações financeiras, principalmente num mundo com a internet sempre disponível.

            Dessa forma, uma transação Pix pode substituir as operações de DOC e TED para transferências, boletos para pagamentos, e até compras online. A grande vantagem em relação aos métodos tradicionais é que o pagamento pode ser feito em qualquer dia, a qualquer horário, e leva apenas 10 segundos para ser processado.

            A promessa é jamais ter que esperar até segunda-feira para fazer um pagamento durante o final de semana, ou esperar os 3 dias de processamento de um boleto para fazer aquela compra online.

Qual é a tecnologia por trás do sistema? Blockchain?

            Infelizmente, o Banco Central ainda não se modernizou o suficiente para enxergar na blockchain a solução para sua infraestrutura de pagamentos. O Pix também não é baseado em blockchain, e na verdade, depende de uma rede central, chamada SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos).

            Dessa forma, o sistema é bem tradicional, dependendo de uma única central com as informações de cada transação, e exigindo cadastro de todas as instituições que desejam usar o sistema. Por outro lado, a tecnologia de blockchain permitiria um sistema descentralizado e auto-verificável, garantindo a segurança.

Isso quer dizer que o sistema é vulnerável?

            Não exatamente. Embora o Pix não use a tecnologia de blockchain, ele conta com medidas de criptografia, troca de chaves e autenticação para minimizar os riscos à segurança. Embora uma central mestre seja um alvo único para hackers, a probabilidade de vulnerabilidades no sistema é baixa.

Como usar o Pix?

            Qualquer brasileiro portador de CPF e/ou CNPJ pode abrir um cadastro Pix para receber ou enviar dinheiro. Além disso, você pode gerar um número limitado de chaves de identificação.

            As chaves podem ser um endereço de email, seu CPF, um telefone celular ou uma sequência aleatória. Ao invés de fornecer todos os dados necessários para uma transferência bancária, agora você pode apenas oferecer sua chave para receber as transferências. Muitos sites já pedem que o usuário pré-cadastre suas chaves Pix.

            Por exemplo, é possível enviar seu número de telefone para um amigo como chave Pix para dividir a conta em um restaurante, sem precisar fornecer todos os dados e aguardar o processamento de uma transferência DOC pelo banco.

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            Além disso, vale destacar que o Pix é grátis para transações entre pessoas físicas, mas estabelecimentos comerciais precisarão pagar taxas de processamento para usarem o serviço como parte de suas vendas.

O que vale mais a pena: Pix ou criptomoedas?

            Essa pergunta possui diversas respostas, dependendo de muitos fatores. As criptomoedas prometem ser o futuro das transações monetárias para a humanidade, e fornecem uma série de vantagens e oportunidades de investimento.

            O Pix, por outro lado, serve como modernização do sistema antigo de pagamentos que já usamos todos os dias no Brasil. Embora seja um grande salto para a comodidade e modernidade, ele não tem os mesmos objetivos que as moedas virtuais.

Se você ouviu algumas informações estranhas sobre o Pix, confira nosso guia para aprender a identificar fake news e nunca mais caia em notícias falsas.


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Beto Menali
Editor de Jornal e Criador de Conteúdo Digital, é Jornalista, Especialista em Tecnologias para Desenvolvimento Web, com formação em Artes Visuais, Sistemas para Internet e Marketing Digital pelo Google, atua também como Desenvolvedor, Professor, Fotógrafo Amador e curioso no Caso ET de Varginha. MTB 0022962/MG.